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Tristeza na Alma // Momentos de Dor

Tristeza na Alma // Momentos de Dor

Amor não Correspondido


Miguel Sousa

16.09.20

Quando abdicas, e/ou abdicaste, do verdadeiro amor em prol de estabilidade financeira, um “partido” dito melhor conceituado na sociedade… lembra-te do seguinte:

1º - Nunca irás ser feliz;

2º - Nunca irás esquecer a pessoa (m/f) que abdicaste;

3º - Um dia, irá aparecer o arrependimento. Arrependimento esse que irá acompanhar e “consumir-te” diariamente até fechares os olhos para este mundo.

4º - A solidão “interna” irá ser companheira de vida.

 

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Pessoas vazias, fúteis e interiormente infelizes...


Miguel Sousa

29.04.20


Estamos a viver uma época onde a exigência por conhecimento e/ou qualificações é infinita.
Buscam sempre algo mais e nunca se satisfazem com o que têm nem tão pouco agradecem o que têm.
Com todas as mordomias e tecnologias, as pessoas estão a ficar cada vez mais sós, infelizes, fúteis, vazias e “desumanas”. Infelizmente, conheço e convivo com tantas pessoas assim…


Existe um velho ditado que diz o seguinte: “quanto mais se sobe, maior é o tombo”. Fugindo um pouco do verdadeiro sentido do provérbio, constato que muita boa gente negligencia o amor, a verdadeira amizade (e não aquela por conveniência – muitos pensam ser essa a verdadeira porque é a única que conhecem…) e o próprio sentido da vida. Muita boa gente ainda acorda para a verdadeira vida quando a velhice bate à porta, mas, muitas das coisas que poderiam ter sido diferentes, já não têm qualquer recuperação. A nossa vida é uma curta metragem com um único “take”; não existe oportunidade para repetir a mesma “cena”, hora, minuto e/ou segundo.

Negligencia-se o presente fazendo ações para o futuro que se pensa ser mais feliz; só que na minha humilde opinião é uma tremenda tolice por vários motivos. Destaco como primordial o facto de não sermos donos da nossa vida e, por conseguinte, não sabermos se estaremos ou não aqui amanhã.
“Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece” (Tiago 4:14)

Na louca busca por conhecimento, negligencia-se abertamente a única fonte de conhecimento, que além de nos formar como cidadãos, é a única que nos pode transformar completamente. A Bíblia Sagrada, para mim a Palavra de Deus, é a única fonte de conhecimento que satisfaz o Homem.

Nela, encontramos o livro de Eclesiastes que nos demonstra, logo no primeiro capitulo, que a busca pelo conhecimento não traz proveito. Antes, se alguém tem como finalidade da vida o conhecimento, esse corre atrás do vento, vivendo uma vida fútil e totalmente nula.

No segundo capitulo, Salomão estabelece como finalidade da vida a busca pelo prazer, e decidiu não negar-se de coisa alguma que os seus olhos desejassem. Ele entregou-se ao vinho (versículo 3) como fonte de prazer, além de bebidas, drogas e tudo o mais que pode afetar o sistema nervoso. Ele entregou-se ainda ao trabalho (versículos 4 a 6), à busca por riquezas (versículos 7 e 8) e à satisfação dos sentidos (parte restante do versículo 8) como fontes de prazer. No entanto, no versículo 11 ele conclui que a busca pelo prazer é perda de tempo, é coisa fútil e absurda.

Se alguém dedicar a sua vida para encontrar essas coisas vai encontrar uma vida vazia, e que no final vai levar somente ao desespero. Nada disso consegue trazer sustentação ou esperança à vida.

No decorrer do livro de Eclesiastes Salomão reflete sobre o que aprendeu com a
própria vida, compartilhando connosco conclusões imediatas ao tempo de reflexão.

Ele refere:
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles”. (Eclesiastes 12:1)

Lembrar significa não apenas uma acção mental, mas também implica agir em concordância com o pensamento. A finalidade da vida é, portanto, pensar em Deus, estabelecê-lo como o alvo da vida e agir para alcançar esse alvo. Enquanto todas as demais buscas resultam em nada, essa busca prepara a pessoa para encontrar-se definitivamente com Deus (Eclesiastes 12:7-14)

A quem devemos ouvir?!


Miguel Sousa

25.04.20

Só devemos dar ouvidos a quem verdadeiramente nos ama. Não nos preocupemos tanto com o que os outros acham de nós. Vivo não para agradar os outros, mas percorro a carreira que me está proposta…


O que me salva não é o que os outros pensam de mim, mas é o que Deus sabe a meu respeito bem como das lutas que estou a travar.

Não confiemos em PALAVRAS, elas podem ser vazias; confiemos em ATITUDES, isso sim importa…

Directrizes para a Vida


Miguel Sousa

02.08.18

 

Teu coração é livre,

Tem a coragem de escutá-lo.

 

Toma conselho com o vinho,

Mas depois decide com água.

 

Todo mundo vê o que aparentas ser,

Mas poucos vêem quem realmente és.

 

Um amigo vem a tempo.

Os outros, quando têm tempo.

 

Não se pode separar a paz da liberdade,

Porque ninguém pode estar em paz, consigo mesmo, se não for livre.

 

Um pessimista é um homem que,

Quando cheira flores,

Procura um caixão em redor.

 

Não tenhas medo de dar um grande passo,

Um precipício não se passa com saltitos.

 

Se choras por ter perdido o sol,

As lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas.

 

Não sonhes a tua vida,

Vive o teu sonho.

 

Não te esforces em ser conhecido,

Mas em ser alguém que valha a pena conhecer.

 

Quando perderes, não te fixes no que perdeste,

Mas no que sobrou para vencer.

 

Há silêncios que dizem tudo

E palavras que não dizem nada.

 

Expressa o que o teu coração sente

E não o que a tua mente te faz imaginar.

 

O sorriso é o único vírus

Que não causa danos à alma.

 

Acredita-se no sangue que corre

E duvida-se das lágrimas que caem.

 

Nesta vida, ama, perdoa e esquece,

Hoje, é uma amizade que to diz,

Amanhã, to dirá a vida.

 

Em algo tão pequeno como uma lágrima,

Cabe algo tão grande como um sentimento.

 

Não faças nada hoje,

Que comprometa o teu amanhã....

 

TRABALHO DE EQUIPA


Miguel Sousa

11.01.17

 

 

Era uma vez uma equipa constituída por quatro pessoas que se chamavam:

 

Toda a Gente, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

 

Havia um trabalho importante para fazer e Toda a Gente acreditava que Alguém o faria.

 

Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém o fez.

 

Alguém irritou-se porque era um trabalho da responsabilidade de Toda a Gente, mas Toda a Gente pensou que Qualquer Um tinha a obrigação de o fazer.

 

No final, Toda a Gente culpou Alguém, porque Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito!

O que mata o AMOR…


Miguel Sousa

29.05.16

Houve uma vez na história do mundo, um dia terrível, em que o Ódio que é o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes, convocou uma reunião urgente com todos eles.

Todos os sentimentos escuros do mundo, e os desejos mais perversos do coração humano, chegaram a esta reunião com muita curiosidade para saber qual era o motivo desta.

Quando todos já estavam, falou o Ódio:

- Reuni-os aqui porque desejo, com todas as minhas forças, matar alguém.

Todos ali não estranharam muito pois era o Ódio quem estava a falar e ele sempre quer matar alguém. Mas, todos se perguntavam, quem seria tão difícil de matar que o Ódio necessitava da ajuda de todos.

- Quero matar o Amor - disse.

Muitos sorriram com maldade, pois mais do que um ali, tinha a mesma vontade.

O primeiro voluntário foi o Mau Caráter, que disse:

- Eu irei e podem ter certeza que no decorrer de um ano o Amor terá morrido, provocarei tal discórdia e raiva que não vai conseguir suportar.

Depois de um ano reuniram-se outra vez e ao escutar o relato do Mau Caráter ficaram decepcionados.

- Eu sinto muito, bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia, o Amor superava e seguia o seu caminho.

Foi então quando muito rapidamente se ofereceu a Ambição, que fazendo alarde do seu poder, disse:

- Já que o Mau Caráter fracassou, irei eu. Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder, isso ele nunca irá ignorar.

E começou a Ambição o ataque contra a sua vitima, que efetivamente caiu ferida, mas depois de lutar encontrou a cura, renunciou a todo o desejo exagerado de poder e triunfo.

Furioso, o Ódio enviou os Ciúmes. Esses bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor e magoaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas. Mas o Amor, confuso, chorou e pensou que não queria morrer e com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.

Ano após ano, o Ódio seguiu a sua luta enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros, que fracassaram sempre.

O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais:

- Nada pude fazer, o Amor suportou tudo. Levámos muitos anos insistindo e não conseguimos.

De repente, de um canto do auditório, levantou-se um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto, com um chapéu gigante que escondia o seu rosto por completo. O seu aspecto parecia a morte.

- Eu matarei o Amor.

Disse com segurança.

Todos perguntavam-se quem era esse que pretendia sozinho fazer o que nenhum deles havia conseguido.

O Ódio disse:

- Vá e faça.

Havia passado pouco tempo, quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar-lhes que finalmente o Amor havia morrido.

Todos estavam felizes mas também surpresos. E o sentimento do chapéu preto falou:

- Aqui eu vos entrego o Amor totalmente morto e esquartejado.

E sem dizer mais nada, já estava a sair da sala.

- Espera.... - disse o Ódio -Em tão pouco tempo eliminou-o completamente, deixando-o desesperado e por isso mesmo não fez o menor esforço para viver! Quem é você?

O sentimento, pela primeira vez, levantou o seu horrível rosto e disse:

- SOU A ROTINA

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